Aquele beijo na tua boca ardente de desejo, durou o tempo que quiseste, Marta...
De corpos cingidos, ali ficámos deliciando o nosso encantamento.
Enquanto isso, teus mamilos hirtos, como que pretendiam perfurar a carne do meu peito.
Para que dúvidas não me ficassem esperei para me certificar que não me enganara, e logo constatei que eles, sempre e sempre mais hirtos, me convidavam a que os afagasse carinhosamente.
Oh Marta, que se passa? te perguntei de pronto. Olhaste-me com esses olhos de fêmea faminta e uma resposta abafada, quase indistinta, te saiu da garganta: não seiiii..
Descingimos nossos corpos e os teus seios, belos, mostraram-se a meus olhos em toda a sua formosura.
Levemente, em movimentos centrípetos, passeei os meus dedos naqueles mamilos rijos e apetitosos, mas depois, não me contendo, minhas mãos se encheram no absoluto do teu corpo celestial.
Contorcias-te, o desejo retornara a tomar conta de ti, e me pediste, Beija. E eu beijei, mordisquei os teus mamilos desejosos dos meus lábios, dos meus dentes, da minha língua.
Entretanto, a minha mão direita, acariciava o teu ventre, enquanto tu Marta, me sussurravas palavras de gratidão.
As tuas nádegas perderam o sossego, e passaram a contorcer-se em repetidos movimentos de vai e vem.
Da tua boca passaram a sair sons que eram tudo menos palavras; ora gemidos, ora gritos sufocados, ora ais e ais, eivados de desejo, ora sussurros de mulher feliz.
Senti as tas unhas cravarem-se na minha carne, o meu corpo estremeceu ao sentir aquela sensação de dor/prazer, que sempre me proporcionas e que eu adoro.
Não resisti, Pousei minha cabeça sobre o teu ventre e perdi-me naquela dor/prazer das tuas unhas rasgando a minha carne.
Para a Marta com todo o meu amor.
Teu Himeros