

Rerismar Lucena
Sonhei...
Com árvore e jardim... (cajueiro)
E flores, e deus!
***Todos os poemas são de minha autoria, escritos em algum momento de minha vida.
1971-07-03 Uiraúna - PB
25963
3
9
Vulto furtivo
‘Escrito na cidade de Uiraúna – PB, em 04 de julho de 1989 às 20h15
Poema de: Rerismar Lucena de Morais’
Um vulto furtivo em meio às sobras,
O leve murmúrio de voz trêmula
Fogo que queima o coração humano,
Uma vida ceifada, morte extrema.
O sangue gela, o coração para,
Em noite de tempestades, de trevas...
Onde o escarlate sangue, à calçada
Suja com glóbulos de um ser humano.
Parece que à noite envolto estava
De uma nuvem de loucos, a soltos nela
Que ensandecidos, cavalgam
A busca de vítimas para queimar na brasa
De animais que brilham em meio as trevas.
O vulto furtivo se afasta;
Um corpo na calçada do destino
............................................................................................................
Uma vida ceifada, uma longa espera.
Rerismar Lucena
719
1
Mais como isto
Ver também
Escritas.org