Casa de areia
Freud nos chamou pela casa que somos,
minhas paredes deixam cair os rebocos,
mais uma vez a casa da areia
perde para a casa de tijolos, a briga é contra o vizinho ou contra o vento?
Este corpo mal me guarda,
tão imenso que esfrangalho,
tanta treva que a arcada amarela brilha
na boca aberta de espanto,
desespero de estar novamente, desmoronando.
Seria a luz do inconsciente, aquele sorriso que ri constrangido?
Conscientemente padecendo,
pois os vizinhos a nada se obrigam
e como nenhuma outra novidade, cai prematuro,
novamente solitário, mais uma vez sozinho.
minhas paredes deixam cair os rebocos,
mais uma vez a casa da areia
perde para a casa de tijolos, a briga é contra o vizinho ou contra o vento?
Este corpo mal me guarda,
tão imenso que esfrangalho,
tanta treva que a arcada amarela brilha
na boca aberta de espanto,
desespero de estar novamente, desmoronando.
Seria a luz do inconsciente, aquele sorriso que ri constrangido?
Conscientemente padecendo,
pois os vizinhos a nada se obrigam
e como nenhuma outra novidade, cai prematuro,
novamente solitário, mais uma vez sozinho.
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