Mãe, parteira e filho,
quem me deu a luz
me pariu a gritos,
Tupã arramiou do céu,
mais um filho vivo.
Raios rebolando ao chão,
eu choro pra me alimentar,
me abraça forte, mamãe,
que eu vou chorar;
dá colo, vovó, pra eu
dormir e sonhar.
Me lava na água e sal,
me enxuga na luz solar,
quando eu crescer,
mamãe, eu vou cantar.
Sou feito do rio, de lama,
de sol e de ar.