Samsara
Respirou como quem grita
puxando a vida para dentro,
estufando o peito para cima,
eletrizando os seus sentidos.
Estava vivo.
Antepôs balas ao peito,
recolocando-as no lugar
para o sangue não vazar.
Gemendo a dor da vida,
das balas criou um lar
e chamou de Samsara.
Expirou como um bocejo,
soprando a vida para fora,
afundou pra baixo, o peito,
afongando o seu sentido.
Ele morreu.
Respirou como quem grita
e expirou como um bocejo,
vida a fora e vida a dentro,
estufa e afunda o peito,
morrendo ainda vivo,
dança a Samsara e
lindo é o movimento,
vida fora e vida dentro,
expira como um bocejo
e respira como um grito.
puxando a vida para dentro,
estufando o peito para cima,
eletrizando os seus sentidos.
Estava vivo.
Antepôs balas ao peito,
recolocando-as no lugar
para o sangue não vazar.
Gemendo a dor da vida,
das balas criou um lar
e chamou de Samsara.
Expirou como um bocejo,
soprando a vida para fora,
afundou pra baixo, o peito,
afongando o seu sentido.
Ele morreu.
Respirou como quem grita
e expirou como um bocejo,
vida a fora e vida a dentro,
estufa e afunda o peito,
morrendo ainda vivo,
dança a Samsara e
lindo é o movimento,
vida fora e vida dentro,
expira como um bocejo
e respira como um grito.
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