Perdoa-me
Perdoa-me pelo sorriso perdido, que ora se compõe nos lábios inesperadamente. Pelo riso não dado, fuga dos pensamentos hostis.
Pelo beijo que adormece o anseio, que como um raio inebria o inconsciente e padece na solidão da língua traiçoeira.
Perdoa-me pelas mãos que tocam e sentem e afagam e distorcem. Pelos dedos que acariciam, que prendem, envolvem e cessam o devaneio.
Pelo corpo que busca, objeto do prazer desmedido. Da carne impura, que sana a vontade da tua.
Perdoa-me pela saudade que esconde o breu da contemplação. No coração que desperta no gozo infindo.
Pelas manhãs arranhadas na desilusão dos sonhos.
Perdoa-me!
Só não perdoe o amor! Esse inconstante que tece no peito o desejo do olhar.
Pelo beijo que adormece o anseio, que como um raio inebria o inconsciente e padece na solidão da língua traiçoeira.
Perdoa-me pelas mãos que tocam e sentem e afagam e distorcem. Pelos dedos que acariciam, que prendem, envolvem e cessam o devaneio.
Pelo corpo que busca, objeto do prazer desmedido. Da carne impura, que sana a vontade da tua.
Perdoa-me pela saudade que esconde o breu da contemplação. No coração que desperta no gozo infindo.
Pelas manhãs arranhadas na desilusão dos sonhos.
Perdoa-me!
Só não perdoe o amor! Esse inconstante que tece no peito o desejo do olhar.
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