Carmenere
Posso degustar do vinho que bebes, e embriagar-me nos taninos do teu beijo.
Passam-se noites e luas e sóis, no carmenere que escorre por dentro. E no gole do desejo, à meia taça, às costas nuas, delicada como a seda transparente.
Na limpidez dos dedos, o toque que traspassa...
Na nuca dedilha adágios e compõe melodias, desce no dorso levemente, harmoniza versos em poesias, estrutura do corpo na pele.
Flui e juntamente inebria o véu do íntimo.
Pulsa no peito o que esvai das entranhas.
E goteja na tez, sublime!
E no enredo de nós, tecem caminhos e abrem-se mares.
Na taça que finaliza e se finda o pensamento exaurido.
Passam-se noites e luas e sóis, no carmenere que escorre por dentro. E no gole do desejo, à meia taça, às costas nuas, delicada como a seda transparente.
Na limpidez dos dedos, o toque que traspassa...
Na nuca dedilha adágios e compõe melodias, desce no dorso levemente, harmoniza versos em poesias, estrutura do corpo na pele.
Flui e juntamente inebria o véu do íntimo.
Pulsa no peito o que esvai das entranhas.
E goteja na tez, sublime!
E no enredo de nós, tecem caminhos e abrem-se mares.
Na taça que finaliza e se finda o pensamento exaurido.
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