AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
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Verso a meu pai e sua constância
Habitante agora de mim
meu pai dá-se a jardineiro
que semeia saudades
nas ruas inteiras do meu peito
e é de ver-lhe assim
transgredindo normas
e alinhavando poemas
nos decretos da alma
é que morrer nem sempre
é o que a vida informa
há muitas léguas de todos
depois da última história.
meu pai dá-se a jardineiro
que semeia saudades
nas ruas inteiras do meu peito
e é de ver-lhe assim
transgredindo normas
e alinhavando poemas
nos decretos da alma
é que morrer nem sempre
é o que a vida informa
há muitas léguas de todos
depois da última história.
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