AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
209207
10
30

Verso a meu pai e sua constância

Habitante agora de mim
meu pai dá-se a jardineiro
que semeia saudades
nas ruas inteiras do meu peito
 
e é de ver-lhe assim
transgredindo normas
e alinhavando poemas
nos decretos da alma
 
é que morrer nem sempre
é o que a vida informa
há  muitas léguas de todos
depois da última história.
54
0

Mais como isto



Quem Gosta

Quem Gosta

Seguidores