

Helio Valim
Alguém interessado em usar a poesia como uma crônica poética do cotidiano, com realismo e imaginação. Possuo mais de 30 anos no magistério superior tendo lecionado em Instituições de Ensino no Rio de Janeiro.
1959-10-03 Rio de Janeiro
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Caminhada
Ando, ando, ando...
A praia continua fugindo,
correndo enquanto sigo.
Observo as ondas quebrando,
lavando a areia límpida,
carregando mar adentro
as máculas das algas ociosas
que, deixam-se levar, preguiçosas,
não negando nenhum acalento
daquela branda espuma branca.
Ando, ando, ando...
Percorro longo caminho,
piso firme na areia fofa.
Meu pé afunda,
como se a praia o devorasse,
como se a Terra me engolisse.
Distraído vivo uma metáfora,
comtemplando a vida afora,
Sem descanso,
não paro, apenas, ando.
Ando, ando, ando...
Continuo andando,
sigo pelas veredas da vida,
sonhando com pérolas e contas alvas,
enquanto conto as conchas brancas,
reluzentes pontos de luz e cor,
que marcam todo o meu percorrer,
indicando meu rumo,
apurando minha jornada,
para o meu sonho, a minha última parada...
A praia continua fugindo,
correndo enquanto sigo.
Observo as ondas quebrando,
lavando a areia límpida,
carregando mar adentro
as máculas das algas ociosas
que, deixam-se levar, preguiçosas,
não negando nenhum acalento
daquela branda espuma branca.
Ando, ando, ando...
Percorro longo caminho,
piso firme na areia fofa.
Meu pé afunda,
como se a praia o devorasse,
como se a Terra me engolisse.
Distraído vivo uma metáfora,
comtemplando a vida afora,
Sem descanso,
não paro, apenas, ando.
Ando, ando, ando...
Continuo andando,
sigo pelas veredas da vida,
sonhando com pérolas e contas alvas,
enquanto conto as conchas brancas,
reluzentes pontos de luz e cor,
que marcam todo o meu percorrer,
indicando meu rumo,
apurando minha jornada,
para o meu sonho, a minha última parada...
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