Sem demora
A cada passo um ancestral
se faz presente - e eu não duvido
que na fé, o prometido
cumpre-se.
Esquisito rogo,
sou meu sogro e não nego.
Casamenteiro é o santo no prego
cujas alianças em meu seio
são desassogeo e mansidão.
Eu que não componho versos
apenas sonho, venho e vou.
Acordo ao dormir
o meu avô, o tintureiro,
pois que outro, o verdadeiro
ainda vive de curar ressaca.
Toca à banda
quando ciranda faz dança
cruz às almas, os braços...
São mascates,
e de passagem, relapsos
porteiros são.
Temos todos a mesma sina
tardar quando se faz manhã
deste lado, abaixo e acima
os pés pelas mãos.
se faz presente - e eu não duvido
que na fé, o prometido
cumpre-se.
Esquisito rogo,
sou meu sogro e não nego.
Casamenteiro é o santo no prego
cujas alianças em meu seio
são desassogeo e mansidão.
Eu que não componho versos
apenas sonho, venho e vou.
Acordo ao dormir
o meu avô, o tintureiro,
pois que outro, o verdadeiro
ainda vive de curar ressaca.
Toca à banda
quando ciranda faz dança
cruz às almas, os braços...
São mascates,
e de passagem, relapsos
porteiros são.
Temos todos a mesma sina
tardar quando se faz manhã
deste lado, abaixo e acima
os pés pelas mãos.
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