Marcos André Cavalcante Almeida

Marcos André Cavalcante Almeida

Marcos André Cavalcante Almeida, artista plástico, poeta e designer gráfico nascido em 10 de novembro de 1966 em Brasília-DF. A sua descendência italiana traz na veia o sangue, que é o amor pelas artes, que herdou de seus geniais antepassados renacentistas.

1966-11-10 Brasília, Distrito Federal
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Eterna Menina...

Ah! Não adianta correr...
...Menina que pula; Menina que dança...

 ...Olha! Quanta lambança,
na pança! Ainda bota banca?
Não adianta!... Não adianta!... Não adianta!...

 ...Menina que dança;
Menina que pula...
...Esta lambança é da figura
que pinta o sete na pança.
Não se mete!... Não se mete!... Não se mete!...
...Menina que pula;

 Menina que dança...
...Levanta! já é hora
de escrever e ler
pra saber o que fazer
e um dia merecer!
Você vai ver!... Você vai ver!... Você vai ver!...

 ...Menina que pula;
Menina que dança...
...Só por que dorme
no céu, ao léo, e desliza nas
cores do arco-íris, quer pegar
a lua mas não alcança;
a lua é de cristal. Que tal?
Não faz mal!... Não faz mal!... Não faz mal!...

 ...Menina que dança;
Menina que pula...
...Amarelinha, fora da linha?
Não foge da minha, idoneidade
com sua espontaneidade
parece loucura,
tanto a beleza, quanto a ternura,
nem o beija-flor a segura!
Que loucura!... Que loucura!... Que loucura!...

 ...Menina que pula;
Menina que dança...
...Na natureza?
Quanta pureza!
Mais que beleza!
Que encanta... encanta... encanta...
...menina que dança;
menina que pula...
...O seu sorriso de ternura
me faz lembrar de sua brandura
ao encontro da figura;
Luxúria!?... Luxúria!?... Luxúria!?...

 ...Menina que pula;
Menina que dança...
...A sua boneca não é de pelúcia
pois chegou a hora da puberdade
a sua volta quanta amizade
não sabe ainda da lealdade;
Que maldade!... Que maldade!... Que maldade!...
...Ver a metamorfose de uma criança
se transformando numa Deusa tentadora
que dança deixando de fazer lambança;
Que lembrança!... Que lembrança!... Que lembrança!...
Hoje, sua banca, é a rebeldia; Que me judia...
Que me judia... Que me judia...
...Ver a esbelta escultura móvel do seu corpo
dentro de um véu; Não é mel!... Não é mel!... Não é mel!...
Mas ao léu? Só é céu!... Só é céu!... Só é céu!...
...A vagar que, ao adentrar, para o mar, esconde
na noturna neblina eterna que desvanece, desaparece...
...Quem merece?... Quem merece?... Quem merece?...
...Compadece... Compadece... Compadece...
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