AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
282001
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Dissertação à bandeira do meu partido

nesses ares de pomba
nenhuma mansidão é tanta
que possa calar o grito
que drapejas nas gargantas

não um grito que apenas boie
na balsa intensa dos ouvidos
mas um clamor que em si confunda
a instância mais pública do infinito

nesses ares de lençol
estendido pelas avenidas
com o vasto sonho das dúvidas
e as certezas mais empedernidas

e nos ombros do comício
assim flutuas a jangada da vida
nos mares que o povo inventa
em todas suas contraditas
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