A poesia de JRUnder

A poesia de JRUnder

Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado. Poesia é alma. Alma de passarinho.

1950-03-07 São Paulo
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Desabrochar

E a flor desabrochou, como assim desabrocham as paixões.
E o sol veio lhe presentear com energia em forma de luz.
E a chuva lhe enviou vida nas gotas das águas que cairam.
E o chão lhe ofertou os nutrientes que a tornaram ùnicamente bela.
 
O botão-menina agora é uma flor-mulher.
E o sol irá dourar seus cabelos
E a chuva a fará dançar e rodopiar na alegria de viver.
E o chão será o tapete de seu desfile nesta vida.
 
O amor que carrega em seu peito,
Terá o poder suave da eternidade,
A pureza de uma malícia adorável
Na magia de transmitir felicidade...
 
Por quem a veja, será admirada.
Mãos se estenderão na tentativa de colhê-la
E guarda-la do mundo, como joia preciosa.
Corações se apaixonarão, perdidamente.
Beija-flores  irão provar de seu mel.
Olhares se fixarão em sua beleza,
E o mundo será mais bonito, mais interessante,
Enquanto puder contar com sua presença.
 
Por destino, a flor um dia irá murchar,
Como também murcham as paixões.
E seu brilho irá se desvanecer, pouco a pouco.
O perfume que restará no ar,
Será frágil como os momentos guardados na memória.
 
Morrerá a flor. Ficará a mulher. Ficará o amor.
E este será eterno, enquanto existir a eternidade.
E estará guardado nas lembranças, nas esperanças,
Nos sonhos e desejos de todos nós,
No esparzir dos aromas, de cada nova flor que desabrochar.
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