

Helio Valim
Alguém interessado em usar a poesia como uma crônica poética do cotidiano, com realismo e imaginação. Possuo mais de 30 anos no magistério superior tendo lecionado em Instituições de Ensino no Rio de Janeiro.
1959-10-03 Rio de Janeiro
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Alma parnasiana
Vos direi que sou parnasiano.
Ora direis, perdeste o senso!
Então, vos direi, no entanto,
que deves conter vosso espanto.
Se, à noite, com estrelas converso,
não há dúvidas sobre meu verso.
Meu estilo preservo, com objetividade,
mas não dispenso sensibilidades.
Direis agora: mas isto é Parnasianismo?
Então, vos direi: tenho alma parnasiana,
mas minha crítica é cotidiana.
Vos direi mais: prezo a construção formal
e o preciosismo vernacular tradicional.
No entanto, cultuo, de fato, a crítica social.
Tributo à Olavo Bilac, inspirado no poema “Ora (direis) ouvir estrelas!” da coleção de sonetos intitulada” Via Láctea”.
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