

AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
282166
12
31
caminhante de mim e do povo
nem porque tarde
eu traga o coração ao povo
e a garganta finja ser astronave
órbita humana do corpo
e nesse discurso
eu me semeie pela praça
como uma nave desgarrada
à procura de estradas
e assim caminhante
com tal rompante de gente
eu caiba nas ruas do povo
e me abrace naturalmente
109
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org