Monodiário: 16/05/2021
Hoje foi um dia atípico.
Despertei com o som da morte
sem esperar que outra viria
no caos da diafonia
dos sujeitos de pouca sorte.
E o mundo me encara, silente.
Esperando algum movimento
ou algo que pulse aqui dentro:
eu me questiono novamente.
Eu ouvi uma boa notícia.
Meu planejamento arruinado
e o devaneio melancólico
sobre um suicídio simbólico,
para abrir o que está trancado.
Uma carta que não escrevi
foi queimada em meu pensamento.
Digo adeus ao velho unguento
da esperança que prescindi.
O tempo não passou e ainda é dia.
Todos foram dormir, eu não.
Respiro as cinzas e a fumaça
enquanto a fuligem me abraça
no crematório da ilusão.
O mundo me encara, agitado.
O que fará com sua vida
agora que não há saída?
como houvesse alguma opção.
Despertei com o som da morte
sem esperar que outra viria
no caos da diafonia
dos sujeitos de pouca sorte.
E o mundo me encara, silente.
Esperando algum movimento
ou algo que pulse aqui dentro:
eu me questiono novamente.
Eu ouvi uma boa notícia.
Meu planejamento arruinado
e o devaneio melancólico
sobre um suicídio simbólico,
para abrir o que está trancado.
Uma carta que não escrevi
foi queimada em meu pensamento.
Digo adeus ao velho unguento
da esperança que prescindi.
O tempo não passou e ainda é dia.
Todos foram dormir, eu não.
Respiro as cinzas e a fumaça
enquanto a fuligem me abraça
no crematório da ilusão.
O mundo me encara, agitado.
O que fará com sua vida
agora que não há saída?
como houvesse alguma opção.
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