Maldito trabalhador
Quando cai no chão a semente,
Já pensa o semeador, prontamente,
"A primavera muito promete",
Ao pisar o pé em casa, só falta matar o pivete.
Se o Senhor não edificar a casa
Em vão trabalham os que edificam,
Mas o agricultor muito abre as asas,
E ao trabalhar, esquece os que ficam.
Pois bem, tu que és bem semeada,
Da mais pura e virgem cevada,
Pare de reclamar da estação
E te lembras bem da imaculada paixão.
Apalpa com os olhos frutas vizinhas,
Com ruindade, acompanha outras vinhas,
Maldita! Olha para o presente em teus arados,
Já te aguardam os frutos, doces e amados.
Já pensa o semeador, prontamente,
"A primavera muito promete",
Ao pisar o pé em casa, só falta matar o pivete.
Se o Senhor não edificar a casa
Em vão trabalham os que edificam,
Mas o agricultor muito abre as asas,
E ao trabalhar, esquece os que ficam.
Pois bem, tu que és bem semeada,
Da mais pura e virgem cevada,
Pare de reclamar da estação
E te lembras bem da imaculada paixão.
Apalpa com os olhos frutas vizinhas,
Com ruindade, acompanha outras vinhas,
Maldita! Olha para o presente em teus arados,
Já te aguardam os frutos, doces e amados.
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