DIAS SEM TI

No silencio em que me isolo

O frio gela as minhas mãos 

Num amor de promessas inacabadas

Os dias vão perdendo a sua cor 

É o amor, derrotado, enlouquecido

Coberto de ternura e lagrimas

Tu sempre me enrubesces e embrionas

És o meu outro eu…

A minha fraqueza, a força da minha fé

O meu direito, a minha insolência 

Se não fossemos daqui…

Seriamos o mais próximo do infinito

Sempre foste o maior mistério

O meu único lugar próximo

Por ti chamei mil vezes 

Sem nunca te responder

Serás o meu último segundo

E se um de nós cair…

A arvore da nossa vida 

Irá nos proteger da sombra

Entre o céu e o fruto

Mas nunca longe um do outro.

 

In “ Palavras para Ti”

Paulo Faria

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