O último poema
O último poema será escrito, precedendo a arrebatadora chegada da beleza.
E, de modo algum será avesso, desdenhado e preso,esquecido impune em um canto rude da memória.
Antes que o esperado,seria lançando em correntezas frias, e assim partiria.
&
Suas lágrimas desceriam lentas, próximas da morte, parecendo não existir.
Trariam em si,
a desculpa fúnebre do prazer,de um tempo em silêncio.
Teriam a incerteza de olhos belos e feridos, como a sorte sem destino,
Próprios de um anjo caído
&
Poetas!
Que somos nós ?
Nessa terra sem pão, justiça e sabor.
O que nos reserva o futuro ?
E a todos os seus filhos néscios,?
Enlouquecidos por um sentimento, esquecidos por conveniência e
embrutecidos pela violência instigante,
que ronda o por vir.
&
Chorem poetas.
Os seus lamentos.
Augusto dos Anjos...
Charles Baudelaire,
e outros tantos
Poetas
Que infernizam a alma
Que maculam os santos
E se mostram tão humanos
Quāo semânticos.
Poeta louco...
Levante as mãos ao declamar.
Este poema inverso,
que é a vida
Vida esta, que é ensaio
Poeta morto.
Não há fim para a beleza
E mesmo a morte
Não é a palavra derradeira,
quando é falsa a covardia
Me tragam...
Shelley
Corso
Vinícius
Mallarmé
Poeta louco
Lance os versos ao seu prazer.
Trabalho...
Palavras de uma vida.
Escrevo jovem para não
mais morrer.
&
Toda palavra é dor, mesmo a mais banal.
Desse modo funde-se a vida,e também a morte.
Julgam-nos em nossos defeitos,o fazem o tempo inteiro.
Nunca esqueça que é a derrota que define o homem.
A vitória é tola,pois, transparece uma irrealidade
,um fim que existe apenas ao morrermos.
Vai chegar o dia em que saberemos tudo,
mas, até esse momento,
a verdade será apenas um pano imundo, jogado ao relento.
&
Escrevo para explorar as verdades,
celebrar as angústias secretas,
e impróprios desejos.
Como a chuva morna de primavera,
que cinge as ruas e medos.
Que transforma e invade
mentes e cidades,
e semeia a desgraça e,transmite a febre mundana.
copulam o tempo e vaidades urbanas,
e distorcem o silêncio
E, de modo algum será avesso, desdenhado e preso,esquecido impune em um canto rude da memória.
Antes que o esperado,seria lançando em correntezas frias, e assim partiria.
&
Suas lágrimas desceriam lentas, próximas da morte, parecendo não existir.
Trariam em si,
a desculpa fúnebre do prazer,de um tempo em silêncio.
Teriam a incerteza de olhos belos e feridos, como a sorte sem destino,
Próprios de um anjo caído
&
Poetas!
Que somos nós ?
Nessa terra sem pão, justiça e sabor.
O que nos reserva o futuro ?
E a todos os seus filhos néscios,?
Enlouquecidos por um sentimento, esquecidos por conveniência e
embrutecidos pela violência instigante,
que ronda o por vir.
&
Chorem poetas.
Os seus lamentos.
Augusto dos Anjos...
Charles Baudelaire,
e outros tantos
Poetas
Que infernizam a alma
Que maculam os santos
E se mostram tão humanos
Quāo semânticos.
Poeta louco...
Levante as mãos ao declamar.
Este poema inverso,
que é a vida
Vida esta, que é ensaio
Poeta morto.
Não há fim para a beleza
E mesmo a morte
Não é a palavra derradeira,
quando é falsa a covardia
Me tragam...
Shelley
Corso
Vinícius
Mallarmé
Poeta louco
Lance os versos ao seu prazer.
Trabalho...
Palavras de uma vida.
Escrevo jovem para não
mais morrer.
&
Toda palavra é dor, mesmo a mais banal.
Desse modo funde-se a vida,e também a morte.
Julgam-nos em nossos defeitos,o fazem o tempo inteiro.
Nunca esqueça que é a derrota que define o homem.
A vitória é tola,pois, transparece uma irrealidade
,um fim que existe apenas ao morrermos.
Vai chegar o dia em que saberemos tudo,
mas, até esse momento,
a verdade será apenas um pano imundo, jogado ao relento.
&
Escrevo para explorar as verdades,
celebrar as angústias secretas,
e impróprios desejos.
Como a chuva morna de primavera,
que cinge as ruas e medos.
Que transforma e invade
mentes e cidades,
e semeia a desgraça e,transmite a febre mundana.
copulam o tempo e vaidades urbanas,
e distorcem o silêncio
169
3