AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
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Poema de Circunstância VIII
no semáforo vermelho
como uma manchete
a menina estampa na face
a fome que lhe resta
debruçada na tristeza
que publica pelos pulsos
deixa-se estar inteira
nos pedaços de seu susto
e a vida ainda assim viceja
em pedaços do futuro
como uma manchete
a menina estampa na face
a fome que lhe resta
debruçada na tristeza
que publica pelos pulsos
deixa-se estar inteira
nos pedaços de seu susto
e a vida ainda assim viceja
em pedaços do futuro
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