Sombras da noite

Chega o momento em que as velas se apagam

Que as gargalhadas silenciam que o copo esvazia

Enquanto a luz descansa os fantasmas levantam

O copo ganha uma nova pedra de gelo e companhia

 

A noite encontra então um meio de perpetuar

Teimando em manter as estrelas acesas

As palavras seguem o trilho mágico de um olhar

E encontram meu corpo com as mãos sobre a mesa

 

No coração aquelas letras são acolhidas e aquecidas

Se juntam à canção aos sonhos à ingenuidade 

As gargalhadas reacendem e levam versos sopros de vida

La fora a madrugada chora e ilumina cada um dos poetas da cidade

 

Deus abençoe as sombras da noite

Carlos Correa
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