AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
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Destinos em verbos semeados

dos destinos que traço
na ponta da caneta
arrumo assim pelos verbos
que a emoçāo cometa

o verso é só aceno
debruçado na palavra
que tenta semear idéias
nos roçados da alma

a amplidão de seu plantar
é só um tempo de fala
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