

A poesia de JRUnder
Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado.
Poesia é alma. Alma de passarinho.
Fui feliz.
Lhe dei meu olhar triste e meu direito ao sorriso,
Meu último pensamento ao adormecer e o primeiro ao despertar.
Entreguei em suas mãos, meus objetivos, meus anseios e meus sonhos,
Meu olhar perdido para infinito, lá onde nasce o mar e o horizonte...
Minha contemplação. Meu tempo, em cada segundo.
Alimentei minhas esperanças enquanto esperava por você e desenhava meu futuro quando ouvia a sua voz.
Descobri a minha felicidade escondida em cada canto de sua alegria e deixei-me afogar em cada lágrima sua.
Agora, frente ao espelho, não reconheço meu rosto. A vida passou e por ela passei, anestesiado assim, pelos seus cuidados e pelo seu carinho.
Fui feliz.
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