Sem sentido
Nada para comemorar, nada para lamentar
Encontros sem sorriso, mãos sem gestos
Labios ressequidos sem sabor dos seus labios
Que lutam para estar longe dos meus.
Corpo sem energia, pensamentos diluidos
Pela falta do gas que negas em me dar
Nada de sonhos, nada de imagens
Sua voz emudeceu e nada ouço
Sendo o silencio e ausencia
O brinde que me das!
Nada de lembranças, de passado
Encerrando a esperança
De estar em seus braços
Buscando viver o que então parecia ser real
Nada a comemorar, nada para lamentar
Somente o sentimeto ausente do seu corpo
Exalando o perfume que tanto busquei.
Caminhos e trilhas e viagens
Sem rumo, meditando no escuro
Da negra noite sem luar.
Nada para lamentar, nem mesmo para chorar.
Licroceh Usalsolo
junho/14
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