Paulo Jorge

Paulo Jorge

A poesia fatalista e decadentista é um exemplo sublime da exaltação da morte em todo o seu esplendor, e desde sempre eu retiro satisfação pessoal deste saborear tétrico da vida.

1970-07-17 Lisboa
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Novamente só me encontro,
Numa solidão triste e duradoura,
à que persistir para por fim,
Talvez não desistir em pranto,
Vencido por uma sociedade enganadora,
Simplesmente à espera dum sim pronto,
Todos os dias continua a chover só para mim,
Todas as noites recolho ao meu antro,
Onde afogo as mágoas já gastas,
Chega de carências inclementes, basta.

Lx, 23-2-1996
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