Ó GAU, CÁ LI ISTO! [Manoel Serrão]
Ora o grés, o grão poejo, o pó poento o Eu “sub” limbo,o cão pulguento invisível;
Ora o Outro esculpido, a dolo mítico, o indivisível “granito”.
Ora o gris, O pão sobejo, o refolho joio. o Eu gregário, o debuxo osso;
Ora o Outro o genoma, à hachura o fosso.
Ora a grã o vã, a cã, o ego, o elo apego. o Eu Aleteia prosimetron assíndeto;
Ora o Outro omofágo obverso o adejo.
Ora a Gaia, a goma, o gene, o indisruptivo rizoma,
O Eu diverso, o verbo, o adverbio, o adverso plural;
Ora o Outro em nós à servidão entranha.
Ora o dual de polos e de pares opostos,
O Eu maré de cima e maré de baixa.
Ora o Outro uno afeito de causa e causa e efeito.
Ora o todo mental e tudo mente infinita,
O Eu estado acima estando abaixo e acima.
Ora o Outro onde ressoa multi Universos infinitos
Ora todos por todos como essência,
O Eu como essência parte do todo.
Ora o Outro que é tudo e todos no presente nós!
Ora o Eu Ou Ora o Outro. Os iguais Os desiguais...
Um Eterno, imutável;
Ora o Outro, relativo, o mutável.
Ora o Eu a parte Eterna mediada pelo variável...
Ora o Outro que deu voz aos ambíguos!...
Ó Gau Ou cá li isto! Ou vire o cálice! Está tudo aí?...
GAU [Grande Arquiteto do Universo].
1237
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org
