Fulgido
Vi o abraço assomar nos teus olhos bons
na exacta cadência em que a humidade batia no cristal.
Brilhante!
Bebemo-nos assim
a fingir que fintáramos o amargo.
Cristalino!
E era o quente e o medo do frio a baterem-se
taco-a-taco.
E era a estrada de palavras macias para eu te dizer
não vais cair.
E era a zanga dos céus para tu me dizeres
mas o sol vai vir.
E era a brisa morna do vento a lamber-nos...
Mario Cattaneo
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