ania_lepp
"...escrever é a minha maneira de preencher um pouco do meu vazio... um jeito que encontrei de não me sentir tão só...não sou poeta, sou solidão... (ania)
1972-12-01 Porto Alegre
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Nada mais...
Imóvel, taça na mão,
olho a noite,
lá fora, só escuridão,
nada ouço...nada vejo...
nada há...só esse breu
que me alucina...
Nem voz, nem música,
nem riso, nem cheiro,
nem toque,
nem mão estendida...
Nada mais há,
Só essa solidão bandida...
(ania)
(Ouvindo Killing Loneliness - HIM)
https://www.youtube.com/watch?v=IcuGSXCA96I
olho a noite,
lá fora, só escuridão,
nada ouço...nada vejo...
nada há...só esse breu
que me alucina...
Nem voz, nem música,
nem riso, nem cheiro,
nem toque,
nem mão estendida...
Nada mais há,
Só essa solidão bandida...
(ania)
(Ouvindo Killing Loneliness - HIM)
https://www.youtube.com/watch?v=IcuGSXCA96I
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Ana, costumo dizer que a solidão é um animal danado que abocanha as entranhas. Quando provamos dela a sério, nem que seja 'só' no modo de lambidelas, nunca mais nos larga, é como uma doença crónica.
Gosto deste teu poema.
04/outubro/2017