

ania_lepp
"...escrever é a minha maneira de preencher um pouco do meu vazio... um jeito que encontrei de não me sentir tão só...não sou poeta, sou solidão... (ania)
1972-12-01 Porto Alegre
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Na face, o disfarce...(soneto)
Nem sei mais se é ou não fingimento
esse meu jeito de que tudo está bem,
esse disfarce no rosto de desdém,
ou se é a morte dos meus sentimentos...
Já nem sei mais desse meu abstraimento,
dessas máscaras e farsas que vão além,
lançando esse marasmo em detrimento
dos sonhos que em mim, eram acalento...
Sonhos tantos, ternurento aconchego
que me enlaçavam, envolviam em magia,
trazendo para o meu mundo a alegria...
Hoje fantasias mortas, só, eu navego,
na face, o disfarce da real acinesia,
no coração, o funeral do que era poesia...
(ania)
esse meu jeito de que tudo está bem,
esse disfarce no rosto de desdém,
ou se é a morte dos meus sentimentos...
Já nem sei mais desse meu abstraimento,
dessas máscaras e farsas que vão além,
lançando esse marasmo em detrimento
dos sonhos que em mim, eram acalento...
Sonhos tantos, ternurento aconchego
que me enlaçavam, envolviam em magia,
trazendo para o meu mundo a alegria...
Hoje fantasias mortas, só, eu navego,
na face, o disfarce da real acinesia,
no coração, o funeral do que era poesia...
(ania)
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