joice berth

joice berth

Poeta, roteirista, arquiteta, não necessariamente nessa ordem. Não suporta o tédio mas acha necessário. Fala sozinha internamente e tem compulsão por assuntos que pouco interessa a maioria das pessoas.

1976-01-19 são paulo
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Ladainha

A mesma reza e meus excessos não se medem
Ao contrário das virtudes da conveniência:
imensuráveis.
Quando todos oferecem o riso sincero,
a leveza mete o pé na porta
A vida como uma obra expressionista,
Não permite conter afetos
Como numa cena de novela antiga,
as verdades esperam beijos finais
Estive também esperando um sinal
No final dos tempos
A ventania inaudível da angustia
Meu tempo calou-se, de tanto eco que fez,
Não percebi tua partida
Ainda aprecio teu fel
Na ânsia de indeterminar tua subida
Da última vez que estivemos de frente
Eu, arrefecida pela tua verdade, estremeci.
Minha coragem expirou-se, criou asas!
Desculpe dizer, mas tua inocência é uma farsa
Do mesmo lugar de onde sai
Vou plantar minhas decadências
Com dúzias de crianças, vou sentar na terra.
Esperar brotar o produto da saudade
Dentro da minha insanidade
A alegria do teu irretocável retorno
Beirando o contorno do meu incrédulo sorriso.
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joao_euzebio
Bonito profundo e verdadeiro teus sonhos serão realidades e tuas fantasias se revestiram de pureza deixando o amor transbordar. Parabéns
03/setembro/2012

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