Letargia
Aonde vais animal indômito,
Nestes passos letais,
Vociferando insanidades,
Beijando a obscura morte,
Nos vendavais da alma?
Não sabeis vós que sois de carne?
Que a dor inflamada em si,
Subjuga o vossa espírito,
Da liberdade a consciência,
Até os confins do universo?
A ignorância que o anima,
É a ponte do teu desfortúnio,
Brasas queimando a boca,
Grilhões que o assaltam,Do amor que profanas.
Aonde vais nesta louca humanidade,
Absorto em delírios mortais,
Fardos agonizantes em seus vícios,
Sufocando o juízo em seus ditames,
Abortando o ser em vendavais de ira?
Aonde vais.
Por não compreender,
Sem perceber o ser,
Em suas dimensões transitórias,
Em sua finita história,
A Nossa imagem e inconstância?
Nestes passos letais,
Vociferando insanidades,
Beijando a obscura morte,
Nos vendavais da alma?
Não sabeis vós que sois de carne?
Que a dor inflamada em si,
Subjuga o vossa espírito,
Da liberdade a consciência,
Até os confins do universo?
A ignorância que o anima,
É a ponte do teu desfortúnio,
Brasas queimando a boca,
Grilhões que o assaltam,Do amor que profanas.
Aonde vais nesta louca humanidade,
Absorto em delírios mortais,
Fardos agonizantes em seus vícios,
Sufocando o juízo em seus ditames,
Abortando o ser em vendavais de ira?
Aonde vais.
Por não compreender,
Sem perceber o ser,
Em suas dimensões transitórias,
Em sua finita história,
A Nossa imagem e inconstância?
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