PARTIDA EXCLUSA
Segura-me as mãos, ó divina musa!
Pela noite túrbida que escurece
do viajor - a sorte, do peregrino - a prece
na hora triste da partida exclusa.
Ilumina-me a trilha incerta e oclusa.
Ao turbilhão infernal a alma desce.
Em muda dor se cala e se estremece
no festival das esperanças obtusas.
Lá onde a glória mundana e profusa
ao lodo e à lama se junta e se efusa
na decomposição dos elementos.
Prolixo o sono. A alma inerte e difusa
da existência vária, ambigua e confusa
descansa, em paz, do humano sofrimento.
Pela noite túrbida que escurece
do viajor - a sorte, do peregrino - a prece
na hora triste da partida exclusa.
Ilumina-me a trilha incerta e oclusa.
Ao turbilhão infernal a alma desce.
Em muda dor se cala e se estremece
no festival das esperanças obtusas.
Lá onde a glória mundana e profusa
ao lodo e à lama se junta e se efusa
na decomposição dos elementos.
Prolixo o sono. A alma inerte e difusa
da existência vária, ambigua e confusa
descansa, em paz, do humano sofrimento.
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