Romildo

Romildo

1991-06-16 Pontes e Lacerda
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Trabalhadores


Números, números, números.
Sem alma, sem vida, números!

Prisioneiros, carrascos monótonos.
Assalariados perdidos no tempo.
Tempo planejado sem erro, sem piedade.

Números humanos,
números domados.

Homens números!
Números homens,
uma mistura só; coisa da cidade.
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