Teka Castro

Escritora desde a tenra idade. Formada em Química.
Professora aposentada. Ambientalista e Espiritualista

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1967-06-30 São Paulo

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Relações humanas

De repente, século XXI, tantas tecnologias, amigos virtuais incomuns. Mas, nas relações diárias, necessárias ao abraço, ao aperto de mão, ao diálogo, todos fogem. A pressa, o perfeccionismo, o grau de posse que uns tem sobre os outros.

Aqui no Brasil, quando ocorre separações, homens se acham donos de suas esposas, dizem matar por amor. Não entendo como.

Em alguns países, mulheres e crianças são escravizadas, e se comentem pequenos delitos, jamais serão perdoadas.

Guerras pelo poder. Armas inventadas, substâncias que causam loucura, e assim, se faz o tempo do século XXI, nas tais relações humanas, nada incomum.

Religiosos que abusam da infância, idólatras de pastores e crenças vis, e o Homem se entregando a máquina.

Nas curtidas e fofocas das redes sociais, o tempo que se perdeu em sua preciosidade. A loucura do humano, muitas vezes, o outro critica de incompetência seus pares, pois não é capaz de amar ao próximo.

As brigas e insensatez no trânsito, seja aqui em São Paulo, como em qualquer lugar, as pessoas, não mais respeitam os direitos adquiridos, e o gesto melhor a fazer é assassinar?

Têm horas que peço a Deus: Para o Mundo que eu quero descer! Tantas ilusões cometidas, e nossas vidas, sendo vinculadas a moda, ao dinheiro, as guerras, e não mais ao respeito cívico, a família nucleada, a tradição de honra aos mais idosos, o compromisso real com o povo.

Pessoas que no poder estão, constroem muros, e não pontes, e quem sofre é o povo mais frágil. O povo mais carente. Aqui muitas vezes desperdiçamos alimento, enquanto que em muitos lugares no Brasil, na África, até mesmo na Europa, pessoas comem do lixo. Vivemos num mundo descartável, e achamos bonito tudo que no mundo acontece.

Por isso, essa prosa poética, nesse domingo frio ensolarado, é a Deus também uma prece, um algo mais para que todos nós possamos ter plena paz, e exercer dignamente nosso papel de filho, do Pai que a todos nós criou com infinito amor.

Lembrando que não podemos destruir a Natureza, pois essa irmã tão bela, foi criada primeiro, que qualquer um Ser Humano.

Tereza Cristina Gonçalves Mendes Castro

Escritora.

Formada em Química.

Leciona desde 1988 na Rede Pública de Educação em São Paulo (Estado).

Mãe, cidadã. Ambientalista e espiritualista.

São Paulo, 21 de julho de 2019.

Ofereço a todos os governantes dos países ricos, e também dos pobres. Ofereço a todos os religiosos, seja qual for a religião, lembrando que somos filhos de Deus.

Ofereço as pessoas que olham mais para o próprio umbigo do que nos olhos dos mais carentes.

Paz e bem.

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