Teka Castro
Escritora desde a tenra idade. Formada em Química.
Professora aposentada. Ambientalista e Espiritualista
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copie link acima de ebook a venda.
1967-06-30 São Paulo
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De repente ...
De repente ...
Acontecimentos na vida que muitas vezes parecem sem saídas, mas vale lembrar que dos erros, fazemos vitórias.
Cada um com sua própria História.
Cada um com sentimentos vários a nos compor.
A ambição de ser alguém,
De ter alguém.
De ser notado.
Mesmo o invisível, se sente a respiração.
De repente, estou no chão, maltrapilho,
E, no vai e vem das pessoas,
Sem ser enxergado.
Dizem: _ Olha que coitado!
Mas, se eu estou aqui no fundo do poço,
Foi um repente.
Quero seguir em frente.
Estou atrapalhando seu andar,
E, muitas vezes, vejo o teu desprezar sobre as roupas que visto.
Muitos iguais a mim,
São formados, mas de que adianta um certificado,
Sem a qualidade de ser empregado?
Estou no submundo, muitos num repente, me chamam: Lá vai o vagabundo!
E, aqui estou eu de repente, escrevendo a ti,
Pedindo um pouco de atenção,
Um de repente sorriso,
Ou apenas um pedaço de pão.
Estive muito tempo só,
E preso dentro de uma carreira,
Dentro do que chamam vida social adequada.
Mas, de repente, aqui estou.
No frio das noites de inverno,
Com um cobertor surrado,
Cansado, a pedir não me deixe cair novamente.
Siga em frente,
Mas, de repente, me estenda a mão.
E, me erga do chão.
Poesia inspirada nessa tarde de sol a brilhar lá fora, mas ainda friozinha tarde de inverno aqui em São Paulo.
Dia 7/8/ 2019.
13:28h.
Paz e bem.
Autora : Tereza Cristina Gonçalves Mendes Castro.
Inspirado numa reportagem semanal sobre a questão dos moradores de ruas.
Eles não são invisíveis.
https://www.youtube.com/watch?v=YV4zwznFkhM - para acompanhar a leitura.
Para pesquisa: https://www.google.com/search?q=reportagem+dessa+semana+sobre+moradores+de+rua&oq=reportagem+dessa+semana+sobre+moradores+&aqs=chrome.1.69i57j33.17388j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
Acontecimentos na vida que muitas vezes parecem sem saídas, mas vale lembrar que dos erros, fazemos vitórias.
Cada um com sua própria História.
Cada um com sentimentos vários a nos compor.
A ambição de ser alguém,
De ter alguém.
De ser notado.
Mesmo o invisível, se sente a respiração.
De repente, estou no chão, maltrapilho,
E, no vai e vem das pessoas,
Sem ser enxergado.
Dizem: _ Olha que coitado!
Mas, se eu estou aqui no fundo do poço,
Foi um repente.
Quero seguir em frente.
Estou atrapalhando seu andar,
E, muitas vezes, vejo o teu desprezar sobre as roupas que visto.
Muitos iguais a mim,
São formados, mas de que adianta um certificado,
Sem a qualidade de ser empregado?
Estou no submundo, muitos num repente, me chamam: Lá vai o vagabundo!
E, aqui estou eu de repente, escrevendo a ti,
Pedindo um pouco de atenção,
Um de repente sorriso,
Ou apenas um pedaço de pão.
Estive muito tempo só,
E preso dentro de uma carreira,
Dentro do que chamam vida social adequada.
Mas, de repente, aqui estou.
No frio das noites de inverno,
Com um cobertor surrado,
Cansado, a pedir não me deixe cair novamente.
Siga em frente,
Mas, de repente, me estenda a mão.
E, me erga do chão.
Poesia inspirada nessa tarde de sol a brilhar lá fora, mas ainda friozinha tarde de inverno aqui em São Paulo.
Dia 7/8/ 2019.
13:28h.
Paz e bem.
Autora : Tereza Cristina Gonçalves Mendes Castro.
Inspirado numa reportagem semanal sobre a questão dos moradores de ruas.
Eles não são invisíveis.
https://www.youtube.com/watch?v=YV4zwznFkhM - para acompanhar a leitura.
Para pesquisa: https://www.google.com/search?q=reportagem+dessa+semana+sobre+moradores+de+rua&oq=reportagem+dessa+semana+sobre+moradores+&aqs=chrome.1.69i57j33.17388j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
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