Mefistofélico
Tantas curvas pelo caminho!
Pessoas se agridem sem temor,
Trazendo em seus corações,
Sentimentos inglórios,
Lançando pedras pelo ar,
Enquanto se ferem feridos,
Pela dor em suas almas,
Cheios de si no vazio de tudo.
Medos combatendo medos,
Perdidos nos caminhos da discórdia,
Defendendo-se do desconhecido,
Antes mesmo de serem atingidos,
Fingindo amizade aos amigos inimigos,
Alimentando os corvos no jardim,
Fantasiados de bons convivas,
Imerso de ciúmes invisíveis.
Tantos olhares indizíveis,
Indescritíveis banalidades do afeto,
Bombas relógio da covardia,
Dilacerando a beleza da vida,
Nos estilhaços da indiferença,
Matando os dissemelhantes iguais,
Causa estranha do heterogêneo juízo,
Atrocidade de um mundo decaído.
Há quem diga do monstro voraz,
Sem reconhecer a humana disposição,
Dos demônios silenciosos escondidos,
Mentiras astuciosas travestidas de bondade,
Sementes cruéis da flor da maldade,
Embrulhando a caridade cheia de veneno,
Nos mananciais das intenções ardilosas,
Feito anjo da morte repleto de luz.
A beleza do falso amor entorpece,
Leva ao caos a harmonia das coisas,
Desequilibra o universo que nos une,
Diminui os batimentos da existência,
Fechando nossos olhos ao além,
Retardando a evolução invisível,
Hermético saber do espírito aguardado,
Inconcebível ao injurioso mundo sarcástico.
Sirlânio Jorge Dias Gomes
Pessoas se agridem sem temor,
Trazendo em seus corações,
Sentimentos inglórios,
Lançando pedras pelo ar,
Enquanto se ferem feridos,
Pela dor em suas almas,
Cheios de si no vazio de tudo.
Medos combatendo medos,
Perdidos nos caminhos da discórdia,
Defendendo-se do desconhecido,
Antes mesmo de serem atingidos,
Fingindo amizade aos amigos inimigos,
Alimentando os corvos no jardim,
Fantasiados de bons convivas,
Imerso de ciúmes invisíveis.
Tantos olhares indizíveis,
Indescritíveis banalidades do afeto,
Bombas relógio da covardia,
Dilacerando a beleza da vida,
Nos estilhaços da indiferença,
Matando os dissemelhantes iguais,
Causa estranha do heterogêneo juízo,
Atrocidade de um mundo decaído.
Há quem diga do monstro voraz,
Sem reconhecer a humana disposição,
Dos demônios silenciosos escondidos,
Mentiras astuciosas travestidas de bondade,
Sementes cruéis da flor da maldade,
Embrulhando a caridade cheia de veneno,
Nos mananciais das intenções ardilosas,
Feito anjo da morte repleto de luz.
A beleza do falso amor entorpece,
Leva ao caos a harmonia das coisas,
Desequilibra o universo que nos une,
Diminui os batimentos da existência,
Fechando nossos olhos ao além,
Retardando a evolução invisível,
Hermético saber do espírito aguardado,
Inconcebível ao injurioso mundo sarcástico.
Sirlânio Jorge Dias Gomes
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