

A poesia de JRUnder
Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado.
Poesia é alma. Alma de passarinho.
1950-03-07 São Paulo
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Aos pés daquele morro.
Aos pés daquele morro, correm águas cristalinas
E tão iguais, à seus pés, correm as lágrimas minhas.
As flores do alto do morro secaram por falta de água,
As lágrimas minhas não secam pois brotam das minhas mágoas.
E a tristeza que levo, você já deve saber:
Sinto amargura no peito, só por não poder te ver.
Põe seu vestido mais lindo, pinte os lábios de carmim,
Pegue um lencinho bordado, e venha correndo pra mim.
Seque todas minhas lágrimas, uma a uma com carinho,
E nunca mais se demore pra passar no meu caminho.
Vamos aos pés do morro, vem comigo passear...
E junto às águas que correm, quero as mágoas deixar.
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