Sérgio Gonçalves de Sousa
Poeta, autor da Coleção: "Todos os Amores", volumes 1 e 2 estão disponíveis para Kindle na Amazon.
1966-11-29 São Paulo
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CORDÃO UMBILICAL
Eu carrego uma dor que é feito terra arrasada, vida abreviada,
Cordão umbilical que se corta e é como se estivesse grudado,
Chuva que o vento leva, mas, tanto insiste, termina por voltar.
Tenho rios que não param de correr porque olham para você,
Um mundo cheio de cores, mas, que ainda não conhece o sol,
Um velotrol empoeirado como os porões, salões, minha alma.
Para que buscar razões, a vida é tão insana, só falta de grana
Não justificaria a inquietação, tudo é tão louco, já estou rouco
De tanto explicar, mostrar que não há motivo para separação.
Decisões assim são traumáticas, lunáticas como as emoções,
Quero mais é sair do atoleiro, cruzar o canteiro, livre ser feliz,
Como é bom dar o primeiro choro de vida e conseguir respirar.
Quero mais é tirar dos peitos o alimento, todo o meu sustento,
Aninhar-me neste colo enquanto amolo, quero tanto continuar,
Quem sabe depois de um sono, finalmente viveremos em paz.
Cordão umbilical que se corta e é como se estivesse grudado,
Chuva que o vento leva, mas, tanto insiste, termina por voltar.
Tenho rios que não param de correr porque olham para você,
Um mundo cheio de cores, mas, que ainda não conhece o sol,
Um velotrol empoeirado como os porões, salões, minha alma.
Para que buscar razões, a vida é tão insana, só falta de grana
Não justificaria a inquietação, tudo é tão louco, já estou rouco
De tanto explicar, mostrar que não há motivo para separação.
Decisões assim são traumáticas, lunáticas como as emoções,
Quero mais é sair do atoleiro, cruzar o canteiro, livre ser feliz,
Como é bom dar o primeiro choro de vida e conseguir respirar.
Quero mais é tirar dos peitos o alimento, todo o meu sustento,
Aninhar-me neste colo enquanto amolo, quero tanto continuar,
Quem sabe depois de um sono, finalmente viveremos em paz.
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