Pedro Xisto
Pedro Xisto Pereira de Carvalho, ou Pedro Xisto, foi um poeta visual, haicaísta, teórico da literatura, jornalista e professor brasileiro.
Limoeiro PE
1987 São Paulo
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Alguns Poemas
Biografia
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Livros
Pedro Xisto (Limoeiro PE, 1901 - São Paulo SP, 1987) cursou a Faculdade de Direito, em Recife PE, por volta de 1918 e 1922. Nos anos de 1950, publicou haicais, poemas concretos e criações visuais na revista concretista Invenção. Seu primeiro livro de poesia, Haikais & Concretos, foi publicado em 1960. Aliou a produção poética ao exercício das profissões de procurador do Estado e adido cultural em embaixadas brasileiras nos EUA, Canadá e Japão. Sua obra poética inclui os livros 8 Haikais de Pedro Xisto (1960), Caderno de Aplicação (1966), Logogramas (1966), a e i o u; ou Vogaláxia (1966), Caminho (1979) e Partículas (1984). Os críticos Vinicius de Avila Dantas e Iumna Maria Simon afirmaram, sobre a obra de Xisto: "não tendo participado do Grupo Noigandres, Pedro Xisto aderiu ao Concretismo no final da década de 50, através da preocupação comum com a cultura oriental e com a Física Moderna. Sua obra está cindida entre acompanhar as últimas experiências concretas e produzir um verdadeiro manancial de haikais (...).".
Pedro Xisto foi um poeta brasileiro, nascido em Limoeiro, Pernambuco, em 1901. Mudou-se para São Paulo na década de 20, onde escreveu crítica literária para a Folha da Manhã. Seus poemas começam a surgir na década de 40, sonetos e haicais, e, a partir da década de 50, poesia visual e logogramas, tendo-se ligado ao Grupo Noigandres, com poemas publicados na importante revista Invenção, na qual primeiro apareceu seu impressionante "zen", um dos mais belos poemas visuais da poesia brasileira.
Suas publicações poéticas mais importantes incluem Haikais & Concretos (1960), Caderno de Aplicação (1966), Logogramas (1966), Caminho (1979) e Partículas (1984), assim como o livro de crítica Poesia em Situação (1960).
É um poeta que complica as narrativas históricas da poesia brasileira, fazendo com que fique à margem. Perda nossa, já que foi um dos grandes poetas do século passado. Em cada forma praticada, deixou-nos contribuições luminosas. Sendo geralmente agrupado aos poetas experimentais do pós-guerra, Pedro Xisto foi contemporâneo exato de Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Henriqueta Lisboa, mas, como poeta, seguiu tão jovem quanto Augusto de Campos ou Affonso Ávila. Mais jovem que alguns de nós, mesmo morto.
Em 2006, a editora paulistana Berlendis & Vertecchia publicou As águas glaucas, uma antologia de sua poesia visual. Precisamos urgentemente de uma reunião de toda a sua poesia em um único volume. Pedro Xisto morreu em São Paulo, em 1987.
--- Ricardo Domeneck
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