SOMBRA DE UM ABUTRE INSIDIOSO

Declaro a mim mesmo estes versos
Que a nuvem da paixão tornam dispersos
Encontrar meus desígnios absortos
Sombra de um abutre insidioso

Lua incandescente a derreter
Neste céu escuro deste ser
Carne flamejante, tenebrosa
Vaporosa se dissolve de prazer

Corpo insaciável desta vida
Lingua louca, contingente oceano
Nas palavras que te podem ser ditas
Não sucumbem à frieza ao teu encanto

Incorpórea sombra dança intermitente
Eu a sigo, apaixonada peregrina
Sobre o céu clemente e lento, eu me despeço
Uma noite no sepulcro do universo

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