Peixe
é
uma
pedra
que eu
vejo viva
entre as águas
molhando a linha
torta do horizonte
e não o peixe
que sustenta
algo táctil
entre
nós
e
não
será mais
necessário
despertar-lhe
o sonho o sono
o limo o cheiro
o ar porque
o talvez
só assim entenda o rio
que a pedra o peixe e o vento são apenas
pequenos enigmas que o silêncio e a água
não sabem decifrar
In: BARRETO, Antônio. Isca de pássaro é peixe na gaiola: pequeno concerto para realejo, caniço & vitrola. Il. Débora Camisasca. 2.ed. Belo Horizonte: Miguilim, 1990. p.24. (Rimas). Poema integrante da série Isca de Peixe É o Silêncio.
uma
pedra
que eu
vejo viva
entre as águas
molhando a linha
torta do horizonte
e não o peixe
que sustenta
algo táctil
entre
nós
e
não
será mais
necessário
despertar-lhe
o sonho o sono
o limo o cheiro
o ar porque
o talvez
só assim entenda o rio
que a pedra o peixe e o vento são apenas
pequenos enigmas que o silêncio e a água
não sabem decifrar
In: BARRETO, Antônio. Isca de pássaro é peixe na gaiola: pequeno concerto para realejo, caniço & vitrola. Il. Débora Camisasca. 2.ed. Belo Horizonte: Miguilim, 1990. p.24. (Rimas). Poema integrante da série Isca de Peixe É o Silêncio.
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