Terceiro soneto aos invernos de outrora
Caminho que se perde no distante
Passado que eu supus haver morrido
Mas que surge, eu o sinto nesse instante
Dos pingos dessa chuva ressurgido
Cantar de chuva me comove, sim
Porque mergulha nalma sem demora
É cantiga - saudade, não tem fim
É sempre um despertar do meu outrora
Eu te bendigo, chuva boa, amiga
Minha emoção me roga que te diga
Um presente trouxeste – o meu passado
E ao te sentir de leve o abrandar
Vejo o HOJE de mim se aproximar
E do meu lume o sonho é apagado
Passado que eu supus haver morrido
Mas que surge, eu o sinto nesse instante
Dos pingos dessa chuva ressurgido
Cantar de chuva me comove, sim
Porque mergulha nalma sem demora
É cantiga - saudade, não tem fim
É sempre um despertar do meu outrora
Eu te bendigo, chuva boa, amiga
Minha emoção me roga que te diga
Um presente trouxeste – o meu passado
E ao te sentir de leve o abrandar
Vejo o HOJE de mim se aproximar
E do meu lume o sonho é apagado
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