Soneto do passaralho
Moça, venha para o rio.
Tire a saia. Deixe sua
vergonha escondida entre
as folhas de samambaia.
A água límpida, como
minha intenção, vai
apenas lhe refrescar
do forte calor de verão.
Se porventura ou descuido
encostar meu corpo ao seu
não se assuste, ele sou eu.
Feche os olhos e segure
com carinho. Acaricie e
sentirá nágua o passarinho.
Tire a saia. Deixe sua
vergonha escondida entre
as folhas de samambaia.
A água límpida, como
minha intenção, vai
apenas lhe refrescar
do forte calor de verão.
Se porventura ou descuido
encostar meu corpo ao seu
não se assuste, ele sou eu.
Feche os olhos e segure
com carinho. Acaricie e
sentirá nágua o passarinho.
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