Afonso Duarte

Afonso Duarte

Ereira, Montemor-o-Velho
1958-03-05 Coimbra
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Lápides

Não sou um velho vencido!
Mesmo à beira da morte
Quero erguer o braço forte
Da razão de ter vivido.

Voz de amor por quanto louvo
Caia-me o coração exangue,
Mas sem traição do meu sangue
Que é a voz do meu povo.

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