Cobiça

O ventre morbido
frémito na garganta
nos olhos em relampagos
fogos cintilam as facas e
eu, confundida de medo, alegria,
ainda de vida..., conheço a cobiça
entendo o aperto do corpo meu
cumplice, amigo. Não posso.
Em lava de ardente flash back
me abro a torrentes celestes:
te quero.Não devo. Me tenta mais
o desejo que o fato. O sexo
que me queima: te quero. Te agarro. Não
posso... que absurdo! Jogamos entre
nós un jogo de olhos. Tua pele
me tenta. Me tenta
o respiro. Me dobro ao desejo
ao violento sabor meu novo
mestre de amor mais novo
meu cúmplice amigo.

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