Avante!
Ao operário brasileiro
Operário, tem fé! Na oficina modesta
Em que vivo isolado e esquecido, moirejo,
Paciente mas tenaz, preso do alto desejo
De, como tu, ser bom e ter sempre a alma em festa.
Operário também, cheio de crença, nesta
Ânsia de progredir, humílimo, antevejo
A paz universal — o luminoso beijo
Em que o Infinito Amor, puro, se manifesta.
Não te causem vexame esses calos, que são
Em tuas mãos de herói, os emblemas fecundos
Do Labor, da Honradez e da Resignação.
Bendize o teu destino intenso, extraordinário.
Bendize-o porque Deus, arquitetando mundos,
Foi Ele — o próprio Deus — o primeiro operário.
Operário, tem fé! Na oficina modesta
Em que vivo isolado e esquecido, moirejo,
Paciente mas tenaz, preso do alto desejo
De, como tu, ser bom e ter sempre a alma em festa.
Operário também, cheio de crença, nesta
Ânsia de progredir, humílimo, antevejo
A paz universal — o luminoso beijo
Em que o Infinito Amor, puro, se manifesta.
Não te causem vexame esses calos, que são
Em tuas mãos de herói, os emblemas fecundos
Do Labor, da Honradez e da Resignação.
Bendize o teu destino intenso, extraordinário.
Bendize-o porque Deus, arquitetando mundos,
Foi Ele — o próprio Deus — o primeiro operário.
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