Súplica
É noite.
Deitei-me triste e vazio.
Procurei uma fuga,
no vasto mundo dos sonhos.
Enganei-me.
Minha vida não mudou enquanto eu dormia.
Estou entregue à amargura, ao sofrimento.
Minha alma agora sofre,
meu coração está sedento.
Como dói relembrar cada momento!
A minha vontade, agora, é de gritar.
Gritar minhas desesperanças!
Gritar minhas desgraças!
Mas a vida é breve, a vida é vã,
como uma borboleta que passa. . .
Mas tenho que sofrer sem um murmúrio sequer.
Meus olhos banham-se na pureza de minhas lágrimas.
E faço silêncio.
Um silêncio tão intenso,
a ponto de perder-me,
na minha mudez aterrorizada.
Entenda, mundo insano!!
Hoje, respiro um ar sôfrego
e expiro tristeza.
A decepção dói no meu corpo.
Poupem-me, ainda que por um momento!!
Não afastem-se de mim,
temendo a minha revolta!
Não retirem-se da minha presença,
desprezando o meu silêncio,
pois que neste silêncio,
revela-se o mal da minha existência. . .
Deitei-me triste e vazio.
Procurei uma fuga,
no vasto mundo dos sonhos.
Enganei-me.
Minha vida não mudou enquanto eu dormia.
Estou entregue à amargura, ao sofrimento.
Minha alma agora sofre,
meu coração está sedento.
Como dói relembrar cada momento!
A minha vontade, agora, é de gritar.
Gritar minhas desesperanças!
Gritar minhas desgraças!
Mas a vida é breve, a vida é vã,
como uma borboleta que passa. . .
Mas tenho que sofrer sem um murmúrio sequer.
Meus olhos banham-se na pureza de minhas lágrimas.
E faço silêncio.
Um silêncio tão intenso,
a ponto de perder-me,
na minha mudez aterrorizada.
Entenda, mundo insano!!
Hoje, respiro um ar sôfrego
e expiro tristeza.
A decepção dói no meu corpo.
Poupem-me, ainda que por um momento!!
Não afastem-se de mim,
temendo a minha revolta!
Não retirem-se da minha presença,
desprezando o meu silêncio,
pois que neste silêncio,
revela-se o mal da minha existência. . .
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