Urbs Mea
Ergue-te, que já vem repontando a alvorada.
Quem trouxe o fado teu, tarde ou nunca descansa.
Eis-te na guerra, sus, alma tantalizada!
Cavalga o teu corcel, pega na tua lança.
Recomeça de novo a intérmina Cruzada,
Põe no teu amuleto as asas da Esperança;
Beija em face de Deus a cruz da tua espada
E de encontro à legião dos bárbaros avança.
É um assédios Vês: — Mouros por toda parte;
O Reino de Aragão dos teus nobres cuidados
Presa dos Infiéis... Rompe-se o baluarte;
Entra a mourama hostil... Solta ao vento os teus brados
E morre, proclamando o teu Símbolo de Arte,
Na trágica invasão dos muros derrocadas.
Quem trouxe o fado teu, tarde ou nunca descansa.
Eis-te na guerra, sus, alma tantalizada!
Cavalga o teu corcel, pega na tua lança.
Recomeça de novo a intérmina Cruzada,
Põe no teu amuleto as asas da Esperança;
Beija em face de Deus a cruz da tua espada
E de encontro à legião dos bárbaros avança.
É um assédios Vês: — Mouros por toda parte;
O Reino de Aragão dos teus nobres cuidados
Presa dos Infiéis... Rompe-se o baluarte;
Entra a mourama hostil... Solta ao vento os teus brados
E morre, proclamando o teu Símbolo de Arte,
Na trágica invasão dos muros derrocadas.
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