Soneto dos Cinqüentanos
Aos cinqüenta bebidos, me apeteço
porque a vida me ofertou de espinhos.
flores poucas, encantos mitigados.
E em todo passo a busca de sentidos.
Feliz por ser fidel no que me arrimo.
São secretas conquistas, muito humanas.
Sorrio ao que me passa e vai ao vento:
— Eu sou vagar, sou tempo e não me canso.
Meu corpo alcança o corpo mais cansado,
minha alma inflama a irmã insubmissa,
sem barulhar a paz que me guerreia.
Semeio amor. Na dúvida, campeio
o que me arma de força e decisão.
E vou seguindo. E sei que vou ficando...
porque a vida me ofertou de espinhos.
flores poucas, encantos mitigados.
E em todo passo a busca de sentidos.
Feliz por ser fidel no que me arrimo.
São secretas conquistas, muito humanas.
Sorrio ao que me passa e vai ao vento:
— Eu sou vagar, sou tempo e não me canso.
Meu corpo alcança o corpo mais cansado,
minha alma inflama a irmã insubmissa,
sem barulhar a paz que me guerreia.
Semeio amor. Na dúvida, campeio
o que me arma de força e decisão.
E vou seguindo. E sei que vou ficando...
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