Poema II

Onda
solitária na areia parida
na ausência dos teus braços
desaparecendo na imensa noite gélida

Invade-a a saudade do teu mar
perfumando, perfumando-a a cada gota
derramada em tua pele, mulher!

De regresso a um outro mar
(salgado e perdido)
é só água
que na água se confunde

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